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O conteúdo da sua marca está realmente dizendo algo?

Fala-se muito sobre o comportamento das novas gerações. Mas será que as empresas estão, de fato, olhando para elas ou só tentando adaptar velhas fórmulas com uma nova embalagem?

Criar conteúdo relevante hoje é mais do que estar presente nos canais certos. É sobre construir percepção, gerar valor e projetar o futuro. E para isso, é preciso mais do que frequência: é preciso intenção, estratégia e coragem.

Estratégia com propósito real

Publicar por publicar é fácil. Difícil é se posicionar de verdade.

Uma estratégia de conteúdo bem feita começa com clareza: o que sua marca quer dizer? Para quem? E por quê?

Seja para atrair consumidores, parceiros ou talentos, o conteúdo precisa ter utilidade e identidade. Precisa informar, provocar, inspirar, sem apelar para frases genéricas ou estética sem sentido.

Marcas que acertam o tom constroem confiança. As que não têm uma mensagem clara, viram ruído.

Ousar é o novo necessário

Em um mar de marcas que se repetem, quem ousa com propósito é quem cresce.

Isso não quer dizer ser irreverente o tempo todo. Ousar é ter coragem de ter um ponto de vista. É falar de temas relevantes, mostrar bastidores reais, assumir posições. É sair do “institucional padrão” e criar conversas que humanizam, sem perder autoridade.

Marcas que ousam geram lembrança. E mais do que isso: geram conexão.

Geração Z: atenção não se compra, se conquista

A Geração Z já representa 35% da população mundial. São jovens adultos com autonomia, opinião formada e alto nível de consciência digital. Eles não compram discursos vazios. Eles avaliam práticas, posturas e impacto.

Essa geração é hipercognitiva. Cresceu navegando entre múltiplas realidades, valoriza personalização e quer se ver representada.

E eles não são os únicos. A Geração Alpha já está moldando sua visão de mundo com base em conteúdos digitais imersivos. Quando chegarem ao consumo ativo, vão cobrar ainda mais.

O que essas gerações esperam do conteúdo?

  • Autenticidade real: não adianta performar propósito, eles percebem.
  • Relevância prática: querem aprender algo, sentir algo, entender algo.
  • Postura ética e transparente: social, ambiental, humana e constante.
  • Representatividade: diversidade e inclusão são premissas, não bônus.

Conteúdo é ativo estratégico

Não é mais “coisa do marketing”. Conteúdo hoje é ferramenta de reputação, relacionamento e crescimento.

Ele mostra como sua empresa pensa, no que acredita, e o que entrega de valor para o mundo.

E mais do que engajamento, o conteúdo certo cria percepção de marca e a percepção é o que define preferência, lembrança e confiança.

Se o que sua marca posta não tem coragem de dizer algo novo, alguém vai dizer no seu lugar.

E pode ter certeza: as novas gerações já estão ouvindo.